terça-feira, 18 de março de 2008

Horror




"Quando Jesus chegou a Betânia, viu que Lázaro já estava sepultado havia quatro dias.Quando Marta soube que Jesus vinha chegando, correu ao seu encontro

- Senhor - disse ela -, se estivesse aqui, meu irmão não teria morrido. Mas agora estás aqui, e sei que tudo o que pedires a Deus, Ele te concederá.

Jesus respondeu

- Teu irmão ressuscitará"

João(paráfase)


Provavelmente, é um erro acreditar que possa haver um limite para o horror que a mente humana pode suportar. Parece, ao contrário, que certos mecanismos exponenciais começam a prevalecer à medida que o infortúnio se torna mais profundo. Por menos que se goste de admitir, a experiência humana tende, sob muitos aspectos, a corroborar a idéia de que, quando o pesadelo se torna suficientemente terrível, o horror produz mais horror, um mal que acontece por acaso engendra outro, frquentemente menos ocasional até que finalmente a desgraça parece tomar conta de tudo. E a mais aterradora de todas as questões talvez seja simplesmente querer saber quanto horror a mente humana pode experimentar conservando uma atenta, viva implacavel sanidade. Quase nem é preciso dizer que esses ventos têm seu próprio absurdo. Em determinado ponto, tudo passa a se tornar um tanto engraçado. Pode ser esse o ponto em que a sanidade começa a resgatar a si mesma ou a ceder, sucumbir; o ponto em que o senso de humor de uma pessoa começa a fazer valer os seus direitos.



Livro - O Cemiterio - Stephen King
Musica - De Costas para o Mar - Rodox
Rodada - Corinthians 2 x 2 Juventos

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